Um cadeado velho
Enferrujado, oxidado
Trancado nas correntes da desilusão
Fechado em sua solidão
Se abriu
Sua chave
Seu óleo, seu zelo
Se sentiu livre, solto
Distante, torto
Por um momento
Esqueceu sua função
Trancar
E num frenesi
Começou a provar
Era bom, inviolável
Mas isso mudou
Afinal, um cadeado só permanece fechado
Até a chave certa o libertar...
(Felipe D. S.)
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