Vendi minha alma a um demônio
Em troca do seu amor
Foi ousado, insano
Mas a solidão já me torturava
Mais do que o próprio inferno
Selamos nosso pacto com um beijo
Nos apaixonamos...
Nunca imaginaria um demônio amando
Nunca imaginaria eu sendo amado
Dez anos me parecia o bastante
Nos parecia, mas não o foi
Em suas chamas, me queimei
E em meus afetos, o inundei
Fui ceifado
Cumprindo minha parte do contrato
No entanto, ele largou seu cargo
Para continuar sendo queimado, comigo
Não só pelas chamas do submundo
Mas pelas chamas do nosso amor...
(Felipe D. S.)
terça-feira, 31 de maio de 2016
sábado, 28 de maio de 2016
Esquina escura
No vento frio da esquina escura, te encontrei
Me adentrei em tua oculta solidão
Mergulhei no abismo de uma ferida aberta
Tive medo de continuar e me perder
Tive medo de parar e não viver
Nesse sanatório, a loucura tomou conta
Insano, não pensei
Insano, amei
Insano, me despedacei
Perdido, andei sem rumo
Acreditando que iria me encontrar em você
Acreditando que iria curar essa ferida
Que iria fazer parte da sua vida
O vento esquentou, a esquina brilhou
O abismo inundou, a ferida fechou
A gente se amou...
(Felipe D. S.)
Me adentrei em tua oculta solidão
Mergulhei no abismo de uma ferida aberta
Tive medo de continuar e me perder
Tive medo de parar e não viver
Nesse sanatório, a loucura tomou conta
Insano, não pensei
Insano, amei
Insano, me despedacei
Perdido, andei sem rumo
Acreditando que iria me encontrar em você
Acreditando que iria curar essa ferida
Que iria fazer parte da sua vida
O vento esquentou, a esquina brilhou
O abismo inundou, a ferida fechou
A gente se amou...
(Felipe D. S.)
terça-feira, 17 de maio de 2016
Beija a flor...
O Sol lá fora queima suas asas
Desnudas, banhadas em mar
Tudo tonto com o céu a girar
A luz ilumina o calor exalado
A flor desabrocha em pensamento
No dia molhado, barulhento
Tentou despir-se das pétalas
Mas já faziam parte dele
Sei que parece clichê
No entanto, o que é o Amor
Se não, um grande clichê?
Sonho acordado
Lúcido ocultado
Sentido aguçado
Coração acelerado
Foi assim
Que o beija-flor amou
Amou a flor que nunca desabrochou
Perdido entre o que era real e ilusão
(Felipe D. S.)
Desnudas, banhadas em mar
Tudo tonto com o céu a girar
A luz ilumina o calor exalado
A flor desabrocha em pensamento
No dia molhado, barulhento
Tentou despir-se das pétalas
Mas já faziam parte dele
Sei que parece clichê
No entanto, o que é o Amor
Se não, um grande clichê?
Sonho acordado
Lúcido ocultado
Sentido aguçado
Coração acelerado
Foi assim
Que o beija-flor amou
Amou a flor que nunca desabrochou
Perdido entre o que era real e ilusão
(Felipe D. S.)
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Aleatoriedades da vida
Em uma dessas aleatoriedades da vida
Você me apareceu
Uma brisa inesperada, do nada
Numa brincadeira tola
Escrevi nosso destino num papel
Você aceitou
Como café e leite
Pão e manteiga
Nos combinamos
Nos gostamos
O que outrora estava se tornando gelo
Hoje se tornou fogo
Conseguimos enxugar o gelo
E esfriar o fogo
Gruda o chiclete
Explode o confete
O amor, o canivete
O beijo do espaguete
Das aleatoriedades da vida
Você, a melhor...
Você me apareceu
Uma brisa inesperada, do nada
Numa brincadeira tola
Escrevi nosso destino num papel
Você aceitou
Como café e leite
Pão e manteiga
Nos combinamos
Nos gostamos
O que outrora estava se tornando gelo
Hoje se tornou fogo
Conseguimos enxugar o gelo
E esfriar o fogo
Gruda o chiclete
Explode o confete
O amor, o canivete
O beijo do espaguete
Das aleatoriedades da vida
Você, a melhor...
(Felipe D. S.)
sábado, 7 de maio de 2016
Estou à flor
Estou à flor da pétala
Na plenitude de sua delicadeza
O vento que bate, me leva
Parece que tudo é muito intenso
A gota que escorre em minha pétala
É a mesma que outrora foi contida
O beija-flor que hoje me beija
Me toca como nunca tocou
O calor me emorece
O frio me congela
O meu grão de pólen, o amor
Ah, esse me dilacera
Queria eu, voltar a ser um botão
Um grão, em vão
Não chamaria atenção
Nem me tornaria paixão
Estou à flor da pele
Estou à flor da pétala
Estou à flor da alma
Estou à flor...
(Felipe D. S.)
Na plenitude de sua delicadeza
O vento que bate, me leva
Parece que tudo é muito intenso
A gota que escorre em minha pétala
É a mesma que outrora foi contida
O beija-flor que hoje me beija
Me toca como nunca tocou
O calor me emorece
O frio me congela
O meu grão de pólen, o amor
Ah, esse me dilacera
Queria eu, voltar a ser um botão
Um grão, em vão
Não chamaria atenção
Nem me tornaria paixão
Estou à flor da pele
Estou à flor da pétala
Estou à flor da alma
Estou à flor...
(Felipe D. S.)
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Minha tela
Tua pele, uma tela
Pinto o que sinto
Descrevo o que vejo
Em cada curva
Uma madrugada
Vazia, escura, calada
Em cada reta
Um destino
Incerto, torto, cretino
Em cada lábio
Um encontro
Molhado, quente, apronto
Em cada vértebra
Um arrepio
Intenso, suave, sombrio
Em cada sinal
Um ponto de chegada
Outro de partida
Em teus poros
Se esvaindo em mar
Mergulho de olhos fechados
Em teus pelos
Uma floresta
Escura, misteriosa, encantada
E em teu olhar
Um criança assustada
Pois de mim
Nada mais resta
Que uma fera domada...
(Felipe D. S.)
Pinto o que sinto
Descrevo o que vejo
Em cada curva
Uma madrugada
Vazia, escura, calada
Em cada reta
Um destino
Incerto, torto, cretino
Em cada lábio
Um encontro
Molhado, quente, apronto
Em cada vértebra
Um arrepio
Intenso, suave, sombrio
Em cada sinal
Um ponto de chegada
Outro de partida
Em teus poros
Se esvaindo em mar
Mergulho de olhos fechados
Em teus pelos
Uma floresta
Escura, misteriosa, encantada
E em teu olhar
Um criança assustada
Pois de mim
Nada mais resta
Que uma fera domada...
(Felipe D. S.)
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