Estou à flor da pétala
Na plenitude de sua delicadeza
O vento que bate, me leva
Parece que tudo é muito intenso
A gota que escorre em minha pétala
É a mesma que outrora foi contida
O beija-flor que hoje me beija
Me toca como nunca tocou
O calor me emorece
O frio me congela
O meu grão de pólen, o amor
Ah, esse me dilacera
Queria eu, voltar a ser um botão
Um grão, em vão
Não chamaria atenção
Nem me tornaria paixão
Estou à flor da pele
Estou à flor da pétala
Estou à flor da alma
Estou à flor...
(Felipe D. S.)
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